O prefeito Chico Brasileiro recebeu o selo da plataforma Connected Smart Cities e da Consultoria SPIn Soluções Públicas Inteligentes, nesta quarta-feira (01)
Além de ser destaque na transformação como Destino Turístico Inteligente (DIT), Foz do Iguaçu recebeu mais uma importante honraria com a conquista do selo ouro de ‘Boas Práticas em Cidades Inteligentes’, da plataforma Connected Smart Cities (CSC) e da Consultoria SPIn Soluções Públicas Inteligentes.
O município também se destacou no tradicional ranking da CSC, com a 19ª posição entre as cidades da região Sul, e 15º lugar no eixo Urbanismo, entre as mais de 650 cidades com mais de 50.000 habitantes, de todo o país.
A estratégia do selo avalia a maturidade das cidades em diversos temas estruturantes da ‘Cidade Inteligente’, como governança, controles internos, planejamento de tecnologias da informação e comunicação, estratégia de smart city, fomento ao ecossistema de inovação e ao estabelecimento de parcerias, entre outros.
A certificação foi entregue ao prefeito Chico Brasileiro na manhã desta quarta-feira (01) pelo diretor de Projetos da SPIn, Vitor Amuri Antunes. O encontro também contou com a participação do secretário de Tecnologia da Informação, Evandro Ferreira, do diretor de Negócios do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), Eduardo Miranda, e da presidente do Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, Karina Zavilenski Custodio.
“Foz do Iguaçu tem sido protagonista nos temas de inovação e tecnologia aplicadas à gestão urbana. Criamos o primeiro sandbox (ambiente experimental) para cidade inteligente do Brasil, em 2020, antes mesmo de o tema ser regulado em lei federal. A Vila A foi um sucesso, e hoje diversas capitais, como Recife (PE) e Rio de Janeiro (RJ), seguem o modelo pioneiro de Foz com os seus ambientes experimentais de tecnologias para cidades inteligentes”, enfatizou o prefeito Chico Brasileiro.
A parceria entre a prefeitura e o PTI também foram bastante enaltecidas pelos gestores. “O reconhecimento através do selo mostra que as inovações já adotadas, a exemplo do sandbox, coroam o excelente trabalho realizado e nos projetam para mais avanços na área”, acrescentou o diretor do PTI, Miranda.
O secretário de Tecnologia da Informação, Evandro Ferreira, destacou o legado que as práticas de smart city deixam para a cidade, fazendo referência às estações inteligentes de hidratação que foram testadas no sandbox e recentemente adquiridas pela Prefeitura. “A população demandou e, em parceria com o Parque Tecnológico Itaipu, promovemos a aquisição e a instalação de duas novas estações inteligentes de hidratação, que foram experimentadas ao longo do ano passado e deste ano no programa Vila A Inteligente, e tiveram uma adesão impressionante pela população”, reforçou.
Selo
A certificação concedida pela SPIn e pela plataforma CSC é a segunda maior entre os quatro níveis, e fica atrás apenas do selo platina (que nenhuma cidade brasileira atingiu ainda). Com a conquista, Foz do Iguaçu se soma a Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Goiânia (GO), Pato Branco (PR), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Campinas (SP), Pindamonhangaba (SP) e São Paulo (SP), também classificadas no nível ouro na última edição do selo.
O reconhecimento aos municípios é feito após a avaliação de critérios definidos pela Plataforma Connected Smart Cities que analisam ações e níveis de envolvimento dos municípios em seis diferentes dimensões: Planejamento da Cidade Inteligente, Governança da Cidade Inteligente, Tendência de evolução no Ranking Connected Smart Cities, Planejamento de Infraestruturas e Serviços de TIC, Maturidade para Parcerias e Ecossistema de Inovação.
O diretor de projetos da SPIn, Vitor Amuri Antunes, ressaltou a maturidade do ecossistema de inovação de Foz do Iguaçu, um dos eixos de análise do selo, e sua importância para o desenvolvimento da cidade inteligente.
“Desde 2017, com a aprovação do marco legal de inovação no Município e criação do ecossistema, Foz do Iguaçu tem avançado muito e se destacado nas pautas da smart city, e sem dúvidas há uma contribuição enorme das entidades que compõem esse ecossistema, como as Universidades, o Parque Tecnológico Itaipu, as govtechs, a própria prefeitura, entre outras entidades que retroalimentam o círculo virtuoso da inovação aplicada à resolução dos problemas públicos urbanos”, afirmou Antunes.