Foz do Iguaçu integra capacitação para Destinos Turísticos Inteligentes promovida pelo MTur


Apenas dez cidades foram selecionadas para participar do treinamento, que visa qualificar os participantes sobre a obtenção do selo DTI

Data de publicação: 22/06/2023

Servidores da Secretaria Municipal de Turismo e Projetos Estratégicos participaram, entre os dias 19 a 21 de junho, de uma capacitação para Destinos Turísticos Inteligentes (DTI), promovida pelo Ministério do Turismo (MTur), em Brasília. 

Essa foi a primeira capacitação presencial com representantes dos 10 destinos selecionados na Estratégia Nacional DTI Brasil, na qual Foz do Iguaçu obteve primeiro lugar. O objetivo foi qualificar os participantes a respeito do projeto, de seus processos e etapas, bem como abrir espaço de diálogo entre os selecionados.

Participaram da capacitação a chefe de Divisão de Estatísticas e Estudos Turísticos da SMTU, Ana Oliveira e o assessor de gabinete Leandro Vandré Heineck. 

A capacitação foi iniciada com a apresentação do Instituto Ciudades del Futuro, parceiro do MTur na iniciativa. Na qualificação, os representantes dos municípios puderam aprender sobre temas relacionados à Estratégia Nacional, como os requisitos a serem cumpridos, a apresentação do projeto-piloto, e a apresentação de programas e projetos do MTur relacionados ao DTI Brasil, como o Fungetur. 

“Durante o encontro, foram abordados os eixos temáticos da metodologia e ressaltados os principais aspectos para alcançar o selo de transformação do destino. A transformação para um DTI implica na melhoria de diversos aspectos para a comunidade, prestadores de serviços e visitantes”, explicou Ana Oliveira. A metodologia DTI Brasil se diferencia dos demais países, uma vez que conta com quatro eixos adicionais: promoção turística; segurança; mobilidade e criatividade.

Cidades Inteligentes

Os representantes da SMTU tiveram acesso ao conteúdo do treinamento ministrado pelo representante do Instituto Ciudades del Futuro (ICF), Gonzalo Alfredo La Rosa. O conteúdo foi abordado de diversas perspectivas, contemplando aspectos relacionados a processos de gestão, indicadores recomendados, e a necessidade de integração “entre e intra” secretarias municipais das cidades. 

“Além disso, foi possível ouvir sobre a experiência de Curitiba e da cidade do Rio de Janeiro, que neste momento são referências em DTI no país. Também foi possível trocar experiências com os demais destinos que participaram desta etapa do projeto do Mtur, permitindo discutir soluções criativas para problemáticas similares”, acrescentou a chefe de divisão.

“Após este primeiro momento o trabalho terá um caráter mais prático, pois acontecerão interações com os consultores do ICF que irão apoiar às cidades nesta jornada para obter um primeiro diagnóstico, que depois resultará no plano de transformação, que se inicia a partir de julho/2023″ reforçou o técnico Leandro Vandré.

Após a primeira capacitação, o Projeto terá continuidade por meio de outros treinamentos, além do acompanhamento e avaliação realizados por técnicos do Ministério, que visitarão os municípios nos momentos em que se fizerem necessários, verificando o andamento do projeto e emitindo, ao final de cada visita, um relatório conclusivo. Portanto, as cidades passarão por um diagnóstico que apontará uma estratégia para o desenvolvimento do turismo local.

Cidades

Além de Foz do Iguaçu, participaram da capacitação as seguintes cidades: Goiânia/GO, Ponta Grossa/PR, Santos/SP, Joinville/SC, Vila Velha/ES, Fortaleza/CE, São Luís/MA, Gramado/RS e Bonito/MS. Os municípios participantes foram selecionados a partir de critérios como existência de policiamento turístico, plano de mobilidade, programa ou plano estratégico de cidade sustentável e/ou cidade inteligente, ações ou projetos relacionados ao desenvolvimento da economia criativa no destino, entre outros quesitos.

O que é um DTI

Para ser um Destino Turístico Inteligente, o município precisa ser um espaço turístico inovador, acessível a todos, consolidado sobre uma infraestrutura tecnológica que garante o desenvolvimento sustentável do território, que facilita a interação e integração do visitante com o entorno e incrementa a qualidade da sua experiência no destino e a qualidade de vida dos residentes.

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